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sábado, 7 de maio de 2011

Pelas barbas de Odin! este filme é bom!!

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Eu sei que não é muito bom explicar a piada, mas peço que lembrem que a Natalie Portman fez um filmes junto com a gatíssima Mila Kunis em Cisne Negro.

domingo, 6 de março de 2011

Rango!

Bom, se vocês não conhecem Rango, filme de animação Nickelondeon Movies que estreou na última sexa, ei-lo:




O camaleão esbugalhado é interpretado pelo um dos esquisitões favoritos de Hollywood: Johnny Depp. A animação do estúdio Industrial Light & Magic, subsidiária da Lucasfilms, conseguiu um feito que eu não achava mais possível, me espantou com a qualidade técnica muito além do que eu imaginava, e sem apelar para o popular 3D (sim, é melhor que a Pixar, falo sem nenhum medo).

Apenas vejam esses personagens, que misturam o carisma do cartum com um detalhamento absurdo com diversas texturas e iluminação impecáveis. Cada frame deste filme é uma obra de arte!



A história, comandada pelo diretor de Piratas do Caribe, Gore Verbiniski, é sobre uma cidade chamada "Sujeira", a crise de falta d'agua que seus habitantes sofrem e um forasteiro que procura a sua própria identidade enquanto se camufla como um grande pistoleiro do velho oeste.

Sob as melhores influências do velho Oeste, entre eles o "O bom, o mau e o vilão", Rango não procura só no bang bang e as suas cenas mais inspiradas vem de lugares como "Medo e delírio em las Vegas" e "Apocalypse Now".

E com esse tipo de material de base não surpreende que Rango não seja um filme para crianças. Quero dizer, dá para levar os pequenos sem problemas, embora o filme não tenha medo de lidar com a morte, mas tem humor e ação que entretem facilmente. Mas para os adultos temos boas cenas, uma história, enquanto não muito original, bem estruturada (se alonga um tanto na metade) e até toques de surrealismo psicodélico, fazendo de Rango uma experiência impar nas animações.

Falhas o filme tem, e algumas são bem visíveis que, provavelmente, impedirão o longa de entrar na lista das grandes animações de todos os tempos. Mas com uma animação de primeiríssima linha, excelentes vozes (vi legendado) e uma trilha sonóra excelente (do popular, mas sempre eficiente Hans Zimmer), Rango é um tiro certeiro!







Uma rápida ilustra sobre Rango e um Hunter S. Thompson, dois personagens de Depp que se misturam nessa ótima imaginação.

terça-feira, 1 de março de 2011

E o vencedor de mediocridade superestimada é.....



Tom Hooper, diretor de "O Discurso do Rei", o grande vencedor do Oscar 2010

Eu pretendo fazer um quadrinho/resenha desse filme, mas por hora eu tenho que comentar, que fraco foi esse Oscar.

Não pela escolha óbvia da academia, que dificilmente quebra os seus padrões de premiação, mostrando interesse por um gênero de filme que nem sempre produz as melhores histórias do ano, mas como também é uma premiação voltada para o seu próprio umbigo servindo como palco para os egos massivos dos atores serem alimentados.

Não é o caso do nosso amigo Hopper, que antes do "Discurso" nunca fez um filme realmente relevante, e o próprio filme vencedor não é lá essas coisa.

Claro que existem aquelas premiações certeiras que realmente é difícil escapar, como Portman, bale e Toy Story 3, mas uma pena ver que os filmes que tentaram algo de novo, e form bem sucedidos nisso, se bataram nas categorias técnicas, enquanto filme com formulas batidas, bem feitos mas sem grandes qualidades próprias, foram os grandes vencedores....

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Arnoldo!

Sem notícias hoje, mas hei:



Carica rapidinha do Arnoldo, aquele austríaco gigantesco que não sabe atuar mas nos divertiu tanto nos anos 80 e 90.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O mais novo amigo da vizinhança!



Uma carica rapidinha de Andrew Garfield (da fama do recente "A rede social") no seu mais novo grande projeto, o reboot da série de filmes do Homem-Aranha, já batizada nos gringos de "The Amazing Spider-Man"

Enquanto no incío eu estranhei a velocidade para fazerem um reboot e não continuarem a história depois do terceiro filme, dá para compreender alguns dos motivos para quererem dar um novo começo ao Aranha: a história virou uma bagunça no terceiro filme.

Enquanto eu até curti partes do Homem-Aranha 3, realmente foi um filme fraco, e também alguns personagens bem fora das suas personalidades originais (principalmente Mary Jane e o próprio Peter Parker). Então eu estou animado para ver esse reboot.

As notícias sobre ele aparentemente são boa. O vilão é o Lagarto, interpretado por Rhis Ifans um cientista amigo do herói que tragicamente na sua busca para regenerar o seu braço perdido, se torna uma grotesca criatura er.. o nome deixa óbvio não? É um dos mais clássicos vilões do aracnídeo também, junto com o Duende Verde e o Doutor Octopus.

E no lado do interesse romântico do herói está Gwen Stacy, uma figura não tão popular quanto Mary Jane, mas que por muito tempo foi a número 1 no coração do herói. E ajuda saber que na pele dela está a atriz Emma Stone, uma das melhores jovens atrizes do momento.

O elenco de apoio também via bem, com figuras como Martin Sheen e Sally Field nos papeis dos tios de Parker, dois atores tarimbados e comprovadamente competentes.

Enfim, animado para ver esse filme, uma pena que só na metade do ano que vem, mas até lá vou postar as mais novas notícias desse filme, e de outros é claro.

Por hora, vejam o vídeo das filmagem do longa.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Amor e outras..... ZZZzzzZZZZZzzzZZZZZ



English:


Amor e outras drogas (Love & other drugs, EUA 2010)

Direção: Edward Zwick

Estrelando: Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway, Hank Azaria, Oliver Platt, Josh Gad



Ok, não vou perder muito tempo recapitulando o gênero da comédia romântica. Histórias de amor envolvendo situações cômicas sempre existiram no cinema (Chaplin, por exemplo, é o avô das comédias românticas).

Mas no final da década de 70 uma nova leva de filmes enquadrados em uma fórmula pouco flexível que envolve um belo par de protagonistas se conhecendo em situações inusitadas para depois surgir um conflito, muitas vezes causado por um engano pouco provável, e por fim a resolução e confirmação do amor eterno do casal, junto com a promessa para a audiência de "felizes para sempre". Existem variações e incorporações nesse estilo, como o gênero de super-heróis e ação, mas basicamente são filmes presos aos grilhões dos clichês. Mesmo que tenha produzidos clássicos e estrelas (geralmente os novos "queridinhos da américa" como Julia Roberts), com o passar do tempo a comédia romântica foi cansando.

Por isso até mesmo quando vemos um filme inofensivo como "Amor e outras drogas" é impossível pelo menos não suspirar de tédio durante algumas partes do filme. Principalmente aqueles que mostram bem as raízes do seu estilo.

O longa conta a história de Jamie Randall (Gyllenhaal,), o bonitão e carismático vendedor de eletrônicos, que após demonstrar os seus poderes de "canalha sedutor" na mulher do seu chefe, acaba como representante de vendas para remédios, quando ele engana secretárias e passa a perna nos concorrentes. Aparentemente nós deveríamos achar isso charmoso.

Não demora muito para entrar em cena Maggie (Hathaway), uma paciente de Mal de Parkinson com o espírito independente e alma artística (e se você está se perguntando, sim, ela mora em um galpão industrial e usa macacões sujos de tinta). E é claro que Jamie e Maggie se tocaram de "hey, nós somos duas das pessoas mais atraentes do planeta e emocionalmente desapegadas, nós deveríamos fazer sexo". E sexo eles fazem, bastante. Curiosamente, o filme não é tão tímido quanto outras comédias românticas mais familiares, mas não esperem ver nenhum nú frontal.

O resto vai de costume, o longa possui todos os estágios do gênero bem demarcados: o encontro, o começo da relação, o aprofundamento dela em uma montagem musical, o conflito, a separação, a revelação que um não pode viver sem o outro e o final feliz. O longa ganha pontos por méritos dos protagonistas, que conseguiram convencer que estavam apaixonados, o que ironicamente é cada vez mais raro nos dias de hoje, e Gyllenhaal até que fez um bom trabalho como um homem que tem problemas com a sua própria imagem. Por outro lado ele protagonizou uma cena em que declarar os seus sentimentos causaram um mal estar físico… e não era para ser engraçado.

Por falar de falta de humor, de fato são poucas as comédias românticas que conseguem arrancar risadas verdadeiras da audência, mas "Amor e outras drogas" simplesmente desiste disso após o primeiro ato, escanteando o fator "comédia" completamente, tanto que os personagens secundários que supostamente deveriam ser os alívios cômicos, como o irmão gorducho e feio do protagonista (Gad), não prestam para nada. Eles até que possuem as suas "sub-plots", mas acabam sem resolução alguma.

Existe também uma referência histórica à explosão de popularidade do Viagara. Sim o remédio para "levantar" o amigo, criado em 1996. E além do remédio, o filme constantemente tenta nos lembrar em que data eles estão, chegando a usar a Macarena para isso. Enquanto a famosa pílula azul tem participação em uma cena, essa história poderia ser perfeitamente contada sem o uso dela.

Tirando o completo desperdício de personagens e a falta de humor, que nunca foi essencial para começo de história, o quê esse filme tem de tão ruim? Nada. O quê ele tem de bom? Os atores fazem um bom trabalho, mas interpretando papeis tão manjados na indústria cinematográfica, é o mesmo que dizer que o padeiro fez um bom pão. Então temos mais uma daqueles produtos genéricos, o que por sí não é ruim, mas em se tratando de comédias românticas, vendo novamente os belos manequins de Hollywood fazendo a MESMA dança denovo e denovo e denovo, a coisa já está insuportável, motivo pelo qual esse tipo de filme sempre leva bomba da crítica. Uma pena que não foi dessa vez que o diretor Edward Zwick conseguiu voltar aos seus Tempos de Glória (piadinha infame, eu sei… quem não entendeu, dêem um google no nome do cara).

Em uma nota pessoal, esse filme ainda teve o agravante de trazer Anne Hathaway, uma atriz que, eu não tenho como explicar, mas possuo uma grande antipatia com o seu trabalho (obviamente, afinal eu não conheço a pessoa). Eu até tentei colocar em palavras as justificativas pela qual eu não gosto dela, mas não deu, eu apenas não gosto e acho que não vou conseguir mudar de idéia. Desculpa Hathaway, mas eu não suporto os seus filmes, e mesmo com você mostrando os seus belos peitos não tornou "Amor e outras drogas" mais agradável.

Finalizando, como todas as outros romances recentes, vale a pena ver com a pessoa amada. Tirando isso, existe uma diversidade de histórias melhores a serem visitadas pois o filme não oferece absolutamente nada que chame a atenção, além de gente bonita pelada… mas estamos na internet, podemos ver gente pelada quando bem quisermos.

Nota: 6,5

Ai aia ai... eu ainda não tô atualizando o twitter, foi mal

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Não é bem o que Tchaikovsky imaginou



English:



Cisne Negro (Black Swan, EUA 2010)

Direção Darren Aronofsky

Estrelando: Natalie Portman, Mila Kunis, Barbara Hershey, Vincent Cassel, Winona Ryder




Conheçam Nina (Portman), uma doce moça no meios dos seus 20 anos, uma beldade de aparência frágil, modos contidos e seu tom de voz é suave e quase inaudível. Seus grandes olhos castanhos sempre tem um ar melancólico e inocentes. Nina é a personificação da pureza, portanto não é difícil ve-la vestida em um branco impecável, graciosamente dançando na melhor representação da princesa transformada em ave do Lagos dos Cisnes, o famoso balé de Tchaikovsky

E como a dança domina até os seus sonhos, a obstinada (para não dizer obcecada a ponto de auto-mutilação e bulimia) Nina é a nova escolhida para ser a estrela da companhia de balé de Nova Iorque, tomando o lugar da personagem de Winona Ryder, já no crepúsculo da sua carreira (não, ela não vai fazer um filme com vampiros luminosos...) e nada contente com isso.

Tudo parece ir as mil maravilhas até o momento que o diretor Darren Aronofsky decide ser, bem, Aronofsky, e começar a ferrar com seus protagonistas, assim como fez em "Réquiem para um Sonho" e "O Lutador" . Para o novo diretor do espetáculo (Cassel) a perfeição técnica da dança de Nina e seus modos impecáveis não bastam para interpretar inteiramente o seu papel, já que a princesa possui uma impostora, a cisne negro, que representa tudo o que ela não é, uma mulher sedutora e maliciosa.

O problema é que Nina é uma moça cristalizada em uma infância artificial. Vive em um quarto rosa cheios de bichinhos de pelúcia e qualquer manifestação de sexualidade é reprimida pela sua sufocante mãe. Isso incapacita e frustra a nossa heroína, fazendo com que a chegada de uma nova bailarina (Kunis), que exala confiança e desejo, a sua própria a cisne negro. A rival apenas piora a psicose de Nina.

E é ai que a coisa fica insanamente boa! essa é uma história que vai além de uma bailarina com um parafuso a menos, é sobre a desconstrução e por consequência a destruição do ser para a criação da arte, é sobre a percepção distorcida que uma pessoa reprimida tem do mundo e daqueles que a cercam e Aronofsky ainda arranja espaço para transformar o filme em um "thriller" com sustos genuínos e ainda incluir bizarras metamorfoses.

Cisne Negro tem como um dos seus pontos principais a melhor atuação de Natalie Portman, que segura com incrível destreza o filme, o qual trabalha inteiramente para o sua personagem. Sacaram que eu não mencionei nenhum nome além do da Nina? Porque não é necessário, todos os coadjuvantes estão lá só para adicionar mais carga emocional a já instável protagonista, eles estão mais para demônios pessoais de Nina do que para seres humanos., seja na pele de um diretor que a manipula sexualmente e a aterroriza ao mesmo tempo, uma mãe monstruosa que quer viver os seus sonhos na pele da filha e uma rival maliciosa e traiçoeira que também representa aquilo que Nina secretamente deseja ser.

E esse desejo se transforma em um dos momentos mais comentados do filme, na qual duas das mais lindas atrizes do mundo engajam uma tórrida cena de sexo. E admito, eu apenas pensei no peso e simbolismo que isso teria na história... Valeu Aronofsky, você praticamente matou meu pênis com seu filme muito bem construído.... babaca!

E falando em simbolismo, o filme é repleto deles. Sério, cada frame, cada enquadramento foi cuidadosamente pensado para nos aproximar com o estado emocional de Nina. E fiquem de olho nos espelhos povo, prestem atenção nos espelhos.

Enfim, um belo filme que entrou forte para concorrer o Oscar. Com uma cinematografia única, uma fortíssima atuação de Portman, que provavelmente vai levar a estatueta, Cisne Negro é um dos grandes candidatos a se tornar parte dos "novos clássicos", aqueles filmes que serão comentados e se tornarão fonte de inspiração no futuro.

Mas pessoalmente, embora não consiga pensar em defeitos específicos para esse filme, eu não consegui entrar completamente na atmosfera dele, e muitas vezes algumas cenas me pareceram arrastadas e forçadas. Ainda assim, o terceiro ato é provavelmente a melhor meia hora de cinema que 2010 teve a oferecer, é muito, mas muito bom!!! Eu não costumo recomendar um filme por apenas parte dele, mas esse vale a pena pessoal, confiram Cisne Negro.

Nota: 8,5

Eu juro que vou começar a atualizar o meu twitter!!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Awn focker!!



English:



Entrando numa fria maior ainda com a família (Little Fockers, EUA 2010)

Direcão: Paul Weitz

Estlelando: Robert De Niro, Ben Stiller, Teri Polo, Owen Wilson, Jessica Alba, Blythe Danner, Barbra Streisand and Dustin Hoffman.



Em 2000 uma jovem estrela invadia os cinemas do mundo todo com uma comédia familiar com a fórmula básica: o conflito genro VS sogro. As piadas eram manjadas, mas o jeito desastrado misturado com charme inocente de Ben Stiller junto com a hilaridade de assistir uma das lendas de Hollywood atuar no papel de um paranóico sogro ex-agente secreto. E apenas De Niro conseguiria entregar um personagem assim. E então surgiu "Entrando numa fria maior ainda" (Meet the parents), um filme com algumas risadas genuínas e uma história de fácil digestão. E, claro, foi um sucesso…quero dizer, o melhor que uma comédia familiar pode fazer pelo menos.

Portanto não foi uma surpresa em ver uma continuação em 2004, contando com a presença de Dustin Hoffman e Barbara Streisand para garantir uma boa publicidade para um filme com piadas recicladas, mas com uma conclusão satisfatória para a primeira história. E então veio restante da década, e a principal pergunta que eu sobre "Entrando em uma fria maior ainda com a família" (Little Fockers… e que título bem idiota esse) é a seguinte: por que esse filme existe?

Eu honestamente não consigo ver motivos para que qualquer estúdio no mundo investisse dinheiro nesse roteiro. A popularidade de Ben Stiller já está mais do que desgastada durante uma década inteira estrelando as comédias românticas mais tolas possíveis. E todo mundo já viu De Niro sendo engraçado, precisamos agora que ele volte a ser o ator brilhante que era em Taxi Driver. Já conhecemos as piadas e já sabemos o conflito e resolução do filme, então o que "Little Fockers" tem a oferecer?

Bom vamos ver a história. Jack Byrnes (De Niro) o paranóico ex-agente da CIA preocupa-se com o futuro da sua linhagem após saber que o seu outro genro se separou da sua filha. E então recai sobre os ombros de Greg Focker (Stiller) a responsabilidade de se tornar o novo patriarca do clã Byrnes. Assim começa uma rodada de situações constrangedoras e supostamente "engraçadas", geradas através da insistente vigilância de Jack e as desajeitadas tentativas de Greg em agradar o sogro. O quê basicamente é a mesma coisa que os dois filmes anteriores fizeram.

Curiosamente eles não abriram nenhum espaço para uma trama secundária, nem mesmo os filhos do casal Focker, que são os personagens titulares na versão original, mas que na verdade não possuem nenhuma cena relevante (e vamos ser honestos, os pequeninos atores estão longe de serem suportáveis). E quanto aos divertidos e liberais pais de Greg (Hoffman e Streisand) , que antagonizavam Jack no segundo filme? aparições de minutos, bem como uma participação de Harvey Keitel como…. eu não lembro. Tarantino usou Keitel por 10 minutos em Pulp Fiction e imortalizou o personagem de Winston "The Wolf" Wolfe, e com essa porcaria eu nem consigo lembrar o que o ator fez… sim o filme é tão interessante assim.

E quanto ao humor? o longa insiste em em fazer referências a outros filmes para sustentar a falta de piadas originais. Então de Poderoso Chefão àTubarão, o que não vai faltar são oportunidades para a platéia revirar os olhos em uma típica expressão "aw eu não acredito que eles fizeram isso". Também temos o bom e velho trocadilho com o sobrenome "Focker", que deixou de ser engraçado recentemente, há 10 anos atrás. Mas apenas Focker não basta, então dedicaram o nome de um outro personagem exclusivamente para isso: Andi Garcia (Alba). Sim, como em Andy Garcia! Sim o cara esteve no Poderoso Chefão!! ahahahahahaha hannnnn. Yep. Supostamente Garcia deveria ser a tentação de Greg em forma de uma latina gatíssima, mas nunca vemos qualquer tipo de mudança no personagem de Greg para nos importarmos com esse desenvolvimento, o que anula a idéia da existência de Alba nesse filme.

E temos a interação Stiller/Niro, que, admito, sempre formaram uma boa dupla, mas dessa vez nem eles conseguiram fazer uma injeção no pênis parecer engraçada. Eu ponho a culpa principalmente no enredo que se recusa a fazer qualquer outra coisa com seus dois protagonistas além do já fizeram no passado. Sem contar a extrema falta de vontade por parte de De Niro, que claramente participa nesta produção por amizade e nada mais.

O ponto positivo fica mesmo por conta do elenco. Mesmo que seus personagens e o enredo no qual eles se encontram sejam rasos, eles carregam tudo de maneira segura. Ainda que não estejam nos fazendo rir, a pobreza do scrpit sempre é mais suportável quanto demos gente como Hoffman, De Niro e até mesmo o agora veterano Stiller no comando do bagulho.

Voltamos então a questão inicial desta resenha: "Por que este filme existe ?" A resposta é simples, ele não existe, é nada. Não tem nada a dizer, não tem nada a contar. É apenas uma tentativa de entretenimento sem substância, a maior praga que existe na industria cinematográfica atualmente. Os outros dois filmes da franquia pelo menos tentavam passar uma história sobre confiança enquanto faziam piadas sobre como ordenhar um gato. Mas nesse terceiro filme, os pobres coitados que pagarão para ver isso, não terão a mesma sorte.

Nota: 4,5

E não esqueçam de dar um pulo no meu Twitter.. er, prometo atualizar aquele bagulho com mais frequência.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Para começar o ano



Uma carica de Woody Allen, o diretor condenado, para começar o ano. Próximo filme no sábado, não percam. Tem o Ben Stiller? Um ator que a gente mal vê nos filmes...

Ah sarcasmo...