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domingo, 6 de março de 2011

Rango!

Bom, se vocês não conhecem Rango, filme de animação Nickelondeon Movies que estreou na última sexa, ei-lo:




O camaleão esbugalhado é interpretado pelo um dos esquisitões favoritos de Hollywood: Johnny Depp. A animação do estúdio Industrial Light & Magic, subsidiária da Lucasfilms, conseguiu um feito que eu não achava mais possível, me espantou com a qualidade técnica muito além do que eu imaginava, e sem apelar para o popular 3D (sim, é melhor que a Pixar, falo sem nenhum medo).

Apenas vejam esses personagens, que misturam o carisma do cartum com um detalhamento absurdo com diversas texturas e iluminação impecáveis. Cada frame deste filme é uma obra de arte!



A história, comandada pelo diretor de Piratas do Caribe, Gore Verbiniski, é sobre uma cidade chamada "Sujeira", a crise de falta d'agua que seus habitantes sofrem e um forasteiro que procura a sua própria identidade enquanto se camufla como um grande pistoleiro do velho oeste.

Sob as melhores influências do velho Oeste, entre eles o "O bom, o mau e o vilão", Rango não procura só no bang bang e as suas cenas mais inspiradas vem de lugares como "Medo e delírio em las Vegas" e "Apocalypse Now".

E com esse tipo de material de base não surpreende que Rango não seja um filme para crianças. Quero dizer, dá para levar os pequenos sem problemas, embora o filme não tenha medo de lidar com a morte, mas tem humor e ação que entretem facilmente. Mas para os adultos temos boas cenas, uma história, enquanto não muito original, bem estruturada (se alonga um tanto na metade) e até toques de surrealismo psicodélico, fazendo de Rango uma experiência impar nas animações.

Falhas o filme tem, e algumas são bem visíveis que, provavelmente, impedirão o longa de entrar na lista das grandes animações de todos os tempos. Mas com uma animação de primeiríssima linha, excelentes vozes (vi legendado) e uma trilha sonóra excelente (do popular, mas sempre eficiente Hans Zimmer), Rango é um tiro certeiro!







Uma rápida ilustra sobre Rango e um Hunter S. Thompson, dois personagens de Depp que se misturam nessa ótima imaginação.

terça-feira, 1 de março de 2011

E o vencedor de mediocridade superestimada é.....



Tom Hooper, diretor de "O Discurso do Rei", o grande vencedor do Oscar 2010

Eu pretendo fazer um quadrinho/resenha desse filme, mas por hora eu tenho que comentar, que fraco foi esse Oscar.

Não pela escolha óbvia da academia, que dificilmente quebra os seus padrões de premiação, mostrando interesse por um gênero de filme que nem sempre produz as melhores histórias do ano, mas como também é uma premiação voltada para o seu próprio umbigo servindo como palco para os egos massivos dos atores serem alimentados.

Não é o caso do nosso amigo Hopper, que antes do "Discurso" nunca fez um filme realmente relevante, e o próprio filme vencedor não é lá essas coisa.

Claro que existem aquelas premiações certeiras que realmente é difícil escapar, como Portman, bale e Toy Story 3, mas uma pena ver que os filmes que tentaram algo de novo, e form bem sucedidos nisso, se bataram nas categorias técnicas, enquanto filme com formulas batidas, bem feitos mas sem grandes qualidades próprias, foram os grandes vencedores....